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Mulher processa empresa após ter licença-maternidade negada para bebê reborn
Funcionária defende direito à licença com base em apego emocional
Por NS Digital
Publicado em 29/05/2025 18:01
Cidades

Uma recepcionista de Salvador, na Bahia, entrou com uma ação judicial contra a empresa onde trabalha desde 2020, após ter seu pedido de licença-maternidade negado. O caso chama atenção por envolver um bebê reborn — uma boneca hiper-realista com a qual a funcionária afirma ter desenvolvido um vínculo materno profundo e legítimo.

A trabalhadora, que deu o nome de Olívia de Campos Leite à boneca, argumenta que seu apego ao bebê reborn transcende a relação com um objeto inanimado, tratando-se de uma experiência de maternidade emocional genuína. Segundo a defesa, a funcionária deposita na boneca o mesmo investimento psíquico e afetivo que toda maternidade envolve.

Além das verbas trabalhistas, a recepcionista está pedindo na Justiça uma indenização de R$ 10 mil por danos morais, alegando ter sido alvo de zombarias por parte da empresa ao formalizar o pedido de licença-maternidade.

O caso levanta debates sobre os limites da relação afetiva com objetos e como esse tipo de vínculo pode ser interpretado juridicamente. A ação segue em tramitação.

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